Nesta segunda-feira (11), as cozinheiras escolares que atuam nas escolas estaduais de Marília, contratadas pela empresa terceirizada Soluções Serviços Terceirizados, paralisaram suas atividades em razão da falta de pagamento dos salários do mês. A manifestação foi organizada pelo Sinterc, que, após receber a notificação da empresa sobre a impossibilidade de pagamento dos salários devido ao atraso no repasse do município, convocou uma assembleia com as trabalhadoras na última sexta-feira (8). A assembleia aprovou a paralisação por tempo indeterminado, visando assegurar os direitos das trabalhadoras.
A paralisação teve início às 7h em frente à Prefeitura de Marília, com a presença de 95% das trabalhadoras do contrato. Durante o movimento, o presidente do Sinterc, Francisco Viana, acompanhado por uma comissão de cozinheiras eleita pelo grupo, se reuniu com o secretário da Fazenda, Sr. Ramiro Bonfietti. Na reunião, o secretário apresentou o comprovante do pagamento de uma das faturas em atraso, referente ao mês de agosto, e assumiu o compromisso de quitar uma fatura por semana, sempre às terças-feiras, até regularizar a situação.
Após a reunião, o sindicato entrou em contato com a empresa Soluções, que se comprometeu a realizar o pagamento dos salários até as 13h do mesmo dia. As trabalhadoras permaneceram mobilizadas em frente à prefeitura até que, por volta das 12h30, os depósitos foram confirmados. Além disso, o sindicato negociou para que o dia de paralisação não fosse descontado do salário das trabalhadoras e, com os pagamentos realizados, o retorno ao trabalho foi garantido para a próxima terça-feira.
Francisco Viana, presidente do Sinterc, destacou a importância da mobilização sindical e da união das trabalhadoras na garantia de seus direitos: “Foi uma vitória do coletivo. A força das nossas trabalhadoras, unidas ao trabalho do sindicato, mostrou mais uma vez que juntos somos capazes de superar desafios e garantir os direitos de todos. Essa conquista é fruto de uma luta legítima e incansável, que reafirma nosso compromisso com a defesa da categoria.”
A manifestação gerou repercussão e chamou atenção para a importância da transparência e responsabilidade no cumprimento das obrigações trabalhistas e dos compromissos do município, garantindo que situações como essa não se repitam no futuro.
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